Quando as pessoas vão viajar, no geral elas preparam uma relação de itens que se sabe, (veja bem, a palavra aqui empregada “se sabe ou sabe-se”, parte do pressuposto de que “todos temos alguma noção das coisas”). Continuando o raciocínio, alguns destes itens podem até servir de “coringa” em determinados destinos por serem considerados i n d i s p e n s á v e i s. Certo? Mais ou menos por aí. Então eu pergunto a você: Por que não levar para uma deliciosa tarde na cachoeira o seu cãozinho de estimação? Ou ainda Por que não levar o seu helicóptero motorizado? Você não leu errado. Eu escrevi HELICÓPTERO mesmo, aqueles que vêem com controle remoto. Barulhento que só! Não vamos descartar as latinhas de cerveja, os espetinhos (para o churrasco sair mais prático), o carvão. ”Claro que não pode faltar o carvão!”
Ao descer do carro, rumo à cachoeira indicada pelos moradores locais, em Sto. Antônio do Pinhal (SP), nós, (eu e dri) pegamos a canga básica, protetor solar e garrafas d’água. O João e o Gustavo levaram o equipamento de costume, câmera, máquina de fotografar, etc. Afinal, estávamos indo para uma cachoeira, um recanto preservado pela natureza, o que mais poderíamos querer levar!? Mas lá, a gente deu de cara com uma galera que com certeza desconhece qualquer regra de bons costumes ou bom senso e que fogem totalmente da noção “natureza x simplicidade”. Visão do inferno, no português claro. Vi-me participando daquele episódio do “Chaves”: Acapulco; sabem? Só que sem a parte engraçada. A gente bem que tentou fingir que estava tudo “normal”, ficamos até sem graça por parecermos os únicos seres ETs do local. Depois de um tempinho para processar e tomar coragem de entrar na queda d’água e realizarmos alguns take´s, possíveis, a gente deu linha na pipa (como se diz), e fomos embora. Pagamos nosso ingresso de 2,00 unit. Para o show de horrores e voltamos para o local onde estávamos hospedados para, de fato aproveitar mais do lugar.
Gente, sem querer parecer preconceituosa, eu não quero aqui desrespeitar a vontade de cada um, a diversidade das culturas, o livre arbítrio ou qualquer coisa desse gênero. Mas, convenhamos que, quem gosta de visitar esses lugares naturais sabe que a última coisa que se espera ter é uma visão destas nesses lugares que deveriam ser preservados como tal, originalmente simples, silenciosos e ecologicamente corretos. E se você por acaso é sse tipo de gente que adora fazer da natureza um playground, repense, existem outros lugares, apropriados para cada gosto e atividade;
Acho que vou lançar um jargão para essas presepadas que podem ocorrer nestas aventuras serra a fora; algo do tipo: Eu tenho medo! É isso...
Cris Alonso
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