sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Fim de semana em Acapulco, quem se aventura?!

Será que existe uma “regra” na hora de fazer aquela listinha básica dos itens a serem levados para uma cachoeira? Sei lá, alguma espécie de manual do que levar ou não levar de jeito nenhum? Putz, bem que podia existir, viu. Porque o que tenho a relatar neste post, meu caro leito, não lhes será fácil de acreditar, (para quem, claro, tem noção de espaço público ou mesmo bom senso ambiental).
Quando as pessoas vão viajar, no geral elas preparam uma relação de itens que se sabe, (veja bem, a palavra aqui empregada “se sabe ou sabe-se”, parte do pressuposto de que “todos temos alguma noção das coisas”). Continuando o raciocínio, alguns destes itens podem até servir de “coringa” em determinados destinos por serem considerados i n d i s p e n s á v e i s. Certo? Mais ou menos por aí. Então eu pergunto a você: Por que não levar para uma deliciosa tarde na cachoeira o seu cãozinho de estimação? Ou ainda Por que não levar o seu helicóptero motorizado? Você não leu errado. Eu escrevi HELICÓPTERO mesmo, aqueles que vêem com controle remoto. Barulhento que só! Não vamos descartar as latinhas de cerveja, os espetinhos (para o churrasco sair mais prático), o carvão. ”Claro que não pode faltar o carvão!”

Ao descer do carro, rumo à cachoeira indicada pelos moradores locais, em Sto. Antônio do Pinhal (SP), nós, (eu e dri) pegamos a canga básica, protetor solar e garrafas d’água. O João e o Gustavo levaram o equipamento de costume, câmera, máquina de fotografar, etc. Afinal, estávamos indo para uma cachoeira, um recanto preservado pela natureza, o que mais poderíamos querer levar!?  Mas lá, a gente deu de cara com uma galera que com certeza desconhece qualquer regra de bons costumes ou bom senso e que fogem totalmente da noção “natureza x simplicidade”.  Visão do inferno, no português claro. Vi-me participando daquele episódio do “Chaves”: Acapulco; sabem? Só que sem a parte engraçada. A gente bem que tentou fingir que estava tudo “normal”, ficamos até sem graça por parecermos os únicos seres ETs do local. Depois de um tempinho para processar e tomar coragem de entrar na queda d’água e realizarmos alguns take´s, possíveis, a gente deu linha na pipa (como se diz), e fomos embora. Pagamos nosso ingresso de 2,00 unit. Para o show de horrores e voltamos para o local onde estávamos hospedados para, de fato aproveitar mais do lugar.
Gente, sem querer parecer preconceituosa, eu não quero aqui desrespeitar a vontade de cada um, a diversidade das culturas, o livre arbítrio ou qualquer coisa desse gênero. Mas, convenhamos que, quem gosta de visitar esses lugares naturais sabe que a última coisa que se espera ter é uma visão destas nesses lugares que deveriam ser preservados como tal, originalmente simples, silenciosos e ecologicamente corretos. E se você por acaso é sse tipo de gente que adora fazer da natureza um playground, repense, existem outros lugares, apropriados para cada gosto e atividade;
Acho que vou lançar um jargão para essas presepadas que podem ocorrer nestas aventuras serra a fora; algo do tipo: Eu tenho medo! É isso...


Cris Alonso

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