
Depois de perceber que não seria tão fácil percorrrer todo o circuito planejado, acordamos por volta das 7h, tomamos um café, arrumamos nossa mochila e seguimos para o acampamento Italiano. O dia não estava dos melhores e caminhar com a mochila era ainda mais difícil. Caía uma chuva com um vento frio que ardia de tempos em tempos. Tinhamos dormido mal, jantado e tomado um café ruim, já estávamos esgotados e ainda faltava muito chão. Quando chegamos no Italiano, 2h30 depois, começamos a pensar e decidimos que infelizmente era melhor cortar o trekking até o Vale do Francês, seguir até o Los Cuernos e descansar o máximo para poder chegar às torres no tempo que tínhamos. O percurso foi de longe o pior de todos, muitas subidas e descidas lotadas de pedras, o chão estava molhado e escorregadio, o vento nos empurrava e muitas vezes tínhamos que nos segurar para que ele não nos derrubasse. Depois de quase 4hs, quase 1h30 a mais do que o mapa dizia, chegamos ao camping Los Cuernos. Montamos tudo, tomamos um banho demorado e fizemos o melhor rango até então, com arroz, macarrão, salada e atum. Algumas massagens nos lugares que mais doíam, descansamos e recuperamos o ânimo para o dia seguinte. Percebemos que se fôssemos fazer todo o caminho, tínhamos que tentar deixar o cansaço e as dores de lado, elevar o ânimo, curtir a paisagem, enfim, fazer daquilo um passeio, e não uma tortura. Esse era o objetivo para os próximos dias.
Camping Los Cuernos - Ch$5000 por pessoa
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